Compositor: Pinocchio-P
Senti que talvez tivesse entendido tudo
Mas no final de contas voltei à estaca zero
Posso ver o mundo de cima
Mas o meu corpo ainda vive de comida de plástico
O carma ainda não apareceu e o futuro é incerto
Mesmo com o passar dos anos, tu, o rufia, ainda pareces tão feliz
Não vale a pena dizer nada, não vale a pena dizerem-me nada
Letargia, ignorância - a apatia
O medo da dor está lá dentro
Queria ser amada, mesmo sem amar
O carma ainda não apareceu e o futuro é incerto
Dizem que os céus nos observam
Mas tudo o que é mau ainda o é
Estão se todos a esforçar, a fazer as coisas que não querem mesmo fazer, hoje outra vez? (Sim)
Estão a estalar as vossas línguas enquanto se curvam como um servo? (Sim)
És boa pessoa? (Sim)
Ou afinal és má pessoa? (Sim)
Isto não tem nada a ver, mas por acaso você quer ir a uma festa divertida hoje à noite?
Eu não sangro nem choro
E não sou lá muito afável, mas
Mesmo se os nossos pensamentos espalhados colidissem um com o outro
O que há dentro de nós, temos todos órgãos? (Sim.)
Mesmo que me deixes
E eu entendesse que era algo banal
Mesmo se chorássemos tanto que os nossos corpos começassem a secar
O que há dentro de nós, temos todos órgãos?
(Sim, Sim)
Uma pessoa diz que é a vítima
Mas outra diz que é a culpada
Talvez nenhum deles esteja certo, mas ninguém pensa para além disso
O carma ainda não apareceu
E o futuro é incerto
Isto não tem nada a ver com o assunto
Mas podias gritar bem alto por mim?
Estão se todos a esforçar, a fazer as coisas que não querem mesmo fazer, hoje outra vez? (Sim.)
Podes chegar à tua margem de lucro sem fazer absolutamente nada? (Sim.)
Aconteceu-te algo bom nestes últimos dias? (Sim.)
Ou será que foi algo desagradável? (Sim.)
E isto não tem nada a ver com o assunto, mas vão haver saldos no fim de semana, queres ir comigo?
Posso perder os meus sonhos
Tentar encontrá-los e só achar uma parte pequena deles, mas
Se algo mau acontecer eu posso vendê-los, mas
O que há dentro de nós, temos todos órgãos? (Sim.)
Mesmo que sejas lindo por fora
Mesmo que odeies como és por dentro
Somos todos iguais se arrancarmos a nossa pele
O que há dentro de nós, temos todos órgãos?
Estão se todos a esforçar, a fazer as coisas que não querem mesmo fazer, hoje outra vez? (Sim.)
Estão se todos a esforçar, a fazer as coisas que não querem mesmo fazer, hoje outra vez? (Sim.)
O carma ainda não apareceu, e o futuro é incerto
Isto não tem nada a ver com o assunto, mas podias gritar bem alto por mim?
Eu não sangro nem choro
E não sou lá muito afável
Mesmo se os nossos pensamentos espalhados colidissem um com o outro
O que há dentro de nós, temos todos órgãos? (Sim.)
Mesmo que me deixes
E eu entendesse que era algo banal
Mesmo se chorássemos tanto que os nossos corpos começavam a secar
O que há dentro de nós, temos todos órgãos? (Sim.)
E mesmo que com essa felicidade toda
Tivesses algum trauma escondido
É como comparar maçãs com laranjas
É uma saudação entre simpatia e nojo
Mesmo que sejas lindo por fora
Mesmo que odeies como és por dentro
Somos todos iguais quando arrancamos a nossa pele
O que há dentro de nós, temos todos órgãos? (Sim, Sim)